Hospitais modificam estruturas para atender demandas de cirurgias

Desde o início da pandemia da Covid-19 os hospitais de todo o Brasil estão se adaptando e criando alternativas para lidar da melhor maneira com a nova realidade. Os atendimentos e cirurgias eletivas seguem em paralelo e com protocolos específicos.
José Octávio Leme, diretor do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, conta que durante este período de pandemia foi necessário o aprimoramento em protocolos de atendimento até investimentos em infraestrutura e pessoal. As novas estruturas e a reorganização do fluxo permitem hoje que pacientes de consultas, exames e cirurgias eletivas possam retomar os tratamentos de saúde.
O hospital criou estruturas separadas para atendimento e criou salas com sistema de renovação do ar contínuo, e ate antecâmaras de pressão negativa para descontaminação, capazes de filtrar o ar na entrada e saída de pacientes e profissionais de saúde, nos locais de internação e centro cirúrgico. De acordo com José Octávio Leme todas as mudanças foram embasadas em estudos, em parceria com a Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
Esta nova resolução autoriza que hospitais privados, que não estejam no plano de atendimento Covid-19 ou não sejam contratualizados pela Secretaria da Saúde, realizem quaisquer procedimentos eletivos hospitalares, desde que se responsabilizem pela aquisição dos insumos anestésicos para o cumprimento destas atividades.
A nova orientação também recomenda que a suspensão não se aplique a procedimentos de cardiologia, oncologia, nefrologia, exames considerados necessários em caráter de urgência, procedimentos a serem realizados em âmbito laboratorial e que, a critério médico, sejam considerados de urgência ou emergência.
Repórter Grasiani Jacomini